O poço e a fonte
Há algo muito interessante nesta passagem: a água que a mulher bebia era água do poço de Jacó. Ela estava orgulhosa desse poço, pois seu antepassado mais ilustre havia deixado-o de herança para ela, e então ela falava: “o poço de Jacó, do qual todos nós bebemos”. E o Senhor oferece água de sua fonte. Então temos aqui duas realidades diferentes: o poço de Jacó e o manancial de Cristo.
É interessante que disse “Jacó” e não “Israel”. Nós sabemos que a mudança do nome é a diferença entre um homem carnal e um homem espiritual. Jacó era carnal e Israel era espiritual. A linha divisória esteve em Peniel, na ocasião em que Jacó pelejou com Deus. Jacó seguiu mancando o resto de sua vida, porém ele foi um vencedor. Ele foi um vencedor sobre si mesmo, sobre sua própria natureza caída e desse dia em diante, ainda que coxeava, era um vencedor, um príncipe de Deus.
Então, como Jacó era carnal e Israel era espiritual, beber da água de Jacó, somente nos pode fazer mais e mais carnais. Beber da água da fonte que é Cristo nos faz espirituais.
Aqui não se trata de dizer: “não beba mais da água do poço”. O Senhor Jesus não disse isso à mulher, porém o Senhor ofereceu uma outra classe de água. Não é que ele disse: “não o faças” senão que “faça este outro aqui”. Se nós andamos no Espírito, nunca cairemos nas obras da carne. Se nós bebemos da água da fonte, não vamos querer beber da água do poço.
Assim que, amados irmãos e irmãs. Esta é a mensagem para você e para mim. Nós precisamos voltar à fonte. Precisamos investir tempo para beber da fonte. Quando sentimos que a alma se vai atrás do mundo, prostremos diante do Senhor e digamos: “Senhor socorre-me. O mundo está atraindo-me, a minha alma está sem controle. Senhor dá-me a beber de ti. Que aquela fonte brote outra vez. Que aquele rio flua outra vez. Senhor, socorre-me. Salva-me. Sara-me”. E o Senhor nos salvará.
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