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A Graça e a Verdade vieram por Jesus Cristo (2ª parte)

Enfermidades decorrentes de pecado

Há um problema de pecado aqui. Eu não creio que qualquer enfermidade seja produto do pecado. Há enfermidades que são produzidas por descuidos, no entanto, à luz desta palavra podemos deduzir que há enfermidades decorrentes de pecados.
Então o Senhor Jesus enfrenta este homem com sua verdade. “Não peques mais”. Ele não lhe disse “você é um pecador” ou “você tem sido um pecador”. O Senhor Jesus se esquece do passado, porque ele perdoa o pecado passado. No entanto faz seguir adiante. “Não voltes a viver como no passado, não peques mais”.
Que classe de pecado pode ser?
Que classe de pecado pode afetar o filho de Deus e o colocar em uma paralisia espiritual?
É uma pergunta muito difícil de responder. Não quero entrar em problemas teológicos. Vocês têm conhecimento da escritura. Somente quero dizer o que a escritura permite que o diga. Que há pecados que produzem enfermidade. Que há pecados que produzem morte. Se nós lermos a 1ª carta de Paulo aos coríntios, veremos que há essa classe de pecados entre os filhos de Deus e que alguns dormem e outros estão enfermos por causa do pecado. Não somente porque tomam da mesa do Senhor indignamente, pois diz que há outra variedade de pecados que podemos cometer. Ocorre muito o pecado da presunção, ou como diz no antigo testamento: “o pecado do santuário”, ou o pecado da rebeldia. São pecados muito habituais no meio do povo de Deus. O Senhor disse aos antigos israelitas: “eu me santificarei naqueles que vierem a mim”. Ao andarmos mais perto do Senhor, ficamos mais expostos à sua luz e as trevas em nós ficam mais evidentes. Quanto mais próximo do Senhor.
O Senhor costuma ser mais rígido com seus discípulos, porque ele é santo e disse “sedes santos porque eu sou santo”. Cantávamos uma canção sobre a santidade de Deus; a santidade de Deus é terrível; e é doloroso quando esta santidade começa a encarnar-se em nós, porque nossos caminhos são tortos; porque nossos pés estão acostumados a seguir o mal. Então recordamos estas palavras da carta de Paulo aos romanos: “não há um justo sequer, todos se desviaram” e dizemos: “oh, eu pensei que esta palavra era para os incrédulos, para os pecadores do mundo!”.
Porém, parece que chega o dia, no qual o Senhor diz: “não há um justo sequer”. Ou quando o Senhor parece que diz a nós: “você disse que é justo. Você disse que é santo, porém que classe de justiça é a tua? Que classe de santidade é a tua? Eu não conheço. Não é a minha. Assim não é a minha santidade. Assim não é a minha justiça”. Há pecados que não são visíveis. São pecados ocultos. São pecados que ninguém vê. Somente Deus. Então Deus nos envia um profeta para que nos diga: “cuidado com este pecado”. E depois nós olhamos na bíblia e encontramos o que o Senhor nos diz: “cuidado com este pecado”. E nós dizemos: “sim é verdade, Senhor, é pecado. Porém também há o sangue que limpa o pecado. Há a misericórdia de Deus. Há a graça de Deus”. Então quando não ouvimos o alerta ou o chamado ou a exortação do Senhor; e passa muito tempo: passa meses e até anos; e estamos ali com o pecado e então esse pecado produz uma enfermidade. Estamos enfermos. Nos reunimos, porém estamos enfermos. Cantamos canções, porém estamos enfermos. E dizemos: “Senhor, tu és santo”, mas estamos enfermos e contaminados. Chega o momento então, que vem a mão do Senhor. Não a mão de carícia, senão a mão de governo, a mão de juízo. Então entendemos esta frase que aparece na carta aos hebreus: “horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo”. “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo”. O paralítico de Betesda esteve enfermo por trinta e oito anos e quando o Senhor o curou lhe disse: “olha, não peques mais para que não te suceda coisa pior”.

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