Enfermidades decorrentes de pecado
Há um problema de pecado aqui. Eu não creio que qualquer enfermidade seja produto do pecado. Há enfermidades que são produzidas por descuidos, no entanto, à luz desta palavra podemos deduzir que há enfermidades decorrentes de pecados.
Então o Senhor Jesus enfrenta este homem com sua verdade. “Não peques mais”. Ele não lhe disse “você é um pecador” ou “você tem sido um pecador”. O Senhor Jesus se esquece do passado, porque ele perdoa o pecado passado. No entanto faz seguir adiante. “Não voltes a viver como no passado, não peques mais”.
Que classe de pecado pode ser?
Que classe de pecado pode afetar o filho de Deus e o colocar em uma paralisia espiritual?
É uma pergunta muito difícil de responder. Não quero entrar em problemas teológicos. Vocês têm conhecimento da escritura. Somente quero dizer o que a escritura permite que o diga. Que há pecados que produzem enfermidade. Que há pecados que produzem morte. Se nós lermos a 1ª carta de Paulo aos coríntios, veremos que há essa classe de pecados entre os filhos de Deus e que alguns dormem e outros estão enfermos por causa do pecado. Não somente porque tomam da mesa do Senhor indignamente, pois diz que há outra variedade de pecados que podemos cometer. Ocorre muito o pecado da presunção, ou como diz no antigo testamento: “o pecado do santuário”, ou o pecado da rebeldia. São pecados muito habituais no meio do povo de Deus. O Senhor disse aos antigos israelitas: “eu me santificarei naqueles que vierem a mim”. Ao andarmos mais perto do Senhor, ficamos mais expostos à sua luz e as trevas em nós ficam mais evidentes. Quanto mais próximo do Senhor.
O Senhor costuma ser mais rígido com seus discípulos, porque ele é santo e disse “sedes santos porque eu sou santo”. Cantávamos uma canção sobre a santidade de Deus; a santidade de Deus é terrível; e é doloroso quando esta santidade começa a encarnar-se em nós, porque nossos caminhos são tortos; porque nossos pés estão acostumados a seguir o mal. Então recordamos estas palavras da carta de Paulo aos romanos: “não há um justo sequer, todos se desviaram” e dizemos: “oh, eu pensei que esta palavra era para os incrédulos, para os pecadores do mundo!”.
Porém, parece que chega o dia, no qual o Senhor diz: “não há um justo sequer”. Ou quando o Senhor parece que diz a nós: “você disse que é justo. Você disse que é santo, porém que classe de justiça é a tua? Que classe de santidade é a tua? Eu não conheço. Não é a minha. Assim não é a minha santidade. Assim não é a minha justiça”. Há pecados que não são visíveis. São pecados ocultos. São pecados que ninguém vê. Somente Deus. Então Deus nos envia um profeta para que nos diga: “cuidado com este pecado”. E depois nós olhamos na bíblia e encontramos o que o Senhor nos diz: “cuidado com este pecado”. E nós dizemos: “sim é verdade, Senhor, é pecado. Porém também há o sangue que limpa o pecado. Há a misericórdia de Deus. Há a graça de Deus”. Então quando não ouvimos o alerta ou o chamado ou a exortação do Senhor; e passa muito tempo: passa meses e até anos; e estamos ali com o pecado e então esse pecado produz uma enfermidade. Estamos enfermos. Nos reunimos, porém estamos enfermos. Cantamos canções, porém estamos enfermos. E dizemos: “Senhor, tu és santo”, mas estamos enfermos e contaminados. Chega o momento então, que vem a mão do Senhor. Não a mão de carícia, senão a mão de governo, a mão de juízo. Então entendemos esta frase que aparece na carta aos hebreus: “horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo”. “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo”. O paralítico de Betesda esteve enfermo por trinta e oito anos e quando o Senhor o curou lhe disse: “olha, não peques mais para que não te suceda coisa pior”.
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