Certamente esta é a maior necessidade na época atual. Volte a ler a história dos grandes avivamentos ocorridos na Igreja, e você verá que este poder e autoridade do Espírito Santo sempre está presente. Duzentos anos atrás presenciou-se um grande despertamento evangélico na Inglaterra, na América, na Escócia e no País de Gales. Um dos líderes do País de Gales foi um homem chamado Howell Harris. Ao ler o seu diário, você vê que uma coisa que ele repete sempre é algo parecido com isto: «Cheguei em tal e tal lugar; preguei. Senti a antiga autoridade». Numa outra ocasião diz ele que quando pregou num certo lugar, «Nenhuma autoridade». Isso o afligiu e o deixou triste. Prostrou-se diante de Deus, sondou o próprio coração e confessou o seu pecado, procurando reaver «a autoridade». Nunca se sentia feliz, a menos que sentisse «a autoridade»… Ele sabia que pregar… sem «a autoridade», era inútil.
Não se pode ler os diários de Whitefield e Wesley sem descobrir exatamente a mesma coisa. Lembro-me de haver lido no diário de Whitefield… «O Senhor desceu para estar entre nós». A autoridade!… E João Wesley expressa constantemente o mesmo pensamento. Essa foi a essência daquilo que ele experimentou na reunião efetuada em Aldersgate, Londres, quando sentiu o coração «estranhamente aquecido». Foi a partir desse momento que ele passou a ter esta autoridade, resultando em que seu ministério foi inteiramente transformado. Jonathan Edwards experimentou justamente a mesma coisa. Dwight L. Moody é, também, exemplo especial dessa experiência. Foi depois desse tipo de experiência que teve enquanto caminhava pela Wall Street, em Nova Iorque, quando veio sobre ele o Espírito Santo, que Moody recebeu sua autoridade. Continuou pregando os sermões de antes, mas foram transformados. Por que? Agora ele tinha a autoridade do Espírito.
Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES
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