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9 de dezembro – Crescendo na graça

O apóstolo Pedro entende que necessitamos «crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo» (2ª Pedro 3.18), mas antes de podermos crescer, temos que ter nascido. Somente uma criança viva é que pode crescer. Não pode haver nenhum crescimento onde não há vida. A própria noção de crescimento, desenvolvimento e perfeição pressupõe uma vida já em existência. Paulo toca exatamente a mesma tecla no início de 1ª Coríntios 3. Queixa-se de que os coríntios são ainda bebês, de que não lhes pode escrever como a homens porque não se acham em condições de receber sua doutrina. Lembre-se, porém, de que eles já são cristãos, «chamados santos», nasceram de novo, crêem em «Jesus Cristo e ele crucificado». Já estão firmados naquele único «fundamento». Mas isso não significa que estão completos. Precisam ser ensinados. Este conhecimento precisa desenvolver-se e crescer; há aspectos dele que eles ainda não compreendem.

No fim do capítulo 5 de Hebreus o autor faz a mesma queixa acerca dos seus leitores, de que não lhes pode dar «alimento sólido», mas apenas «leite». Ele gostaria de falar-lhes da magnífica doutrina de Cristo como Melquisedeque, mas não pode. Contudo, a vida está ali; eles crêem na verdade; eles tomaram posse dos «princípios elementares», dos rudimentos do Evangelho de Cristo. O interesse do escritor é que eles não «caiam» pelo fato de crerem em falsos mestres. Ao mesmo tempo ele quer que eles «progridam rumo à perfeição».

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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