Por que é que (a justiça) deve constituir o maior desejo de cada um de nós? Respondo à pergunta deste modo: Todo aquele a quem falta esta justiça de Deus, permanece sob a ira de Deus e está caminhando para a perdição… Esse é o ensino da Bíblia… É somente esta justiça que pode nos preparar para ficarmos de bem com Deus, irmos para o Céu, estarmos com Ele e passarmos a eternidade em Sua santa presença… Quão espantoso é que não seja esse o supremo desejo na vida de toda gente! É o único caminho que conduz à bem-aventurança nesta vida e na eternidade.
Permita-me apresentar-lhe (também) o argumento da completa, odiosidade do pecado, coisa que tanto desonra a Deus… Se tão somente enxergássemos as coisas de que somos tão continuamente culpados aos olhos de Deus, diante da Sua perfeita santidade, nós as odiaríamos com a mesma intensidade com que Deus as odeia.
Vou, porém, declarar esta verdade de forma positiva. Se tão somente conhecêssemos algo da glória e da maravilha desta nova vida de justiça, não quereríamos outra coisa. Portanto, olhemos para o Senhor Jesus Cristo. NEle vemos como devemos levar a vida, nEle vemos aquilo que devemos ser… Observe a vida dos seguidores de Cristo. Você realmente não gostaria de viver como aqueles homens? Você não gostaria de morrer como eles? Não existe nenhuma outra forma de vida que de algum modo se possa comparar com esta – santa, limpa, pura, com o fruto do Espírito Santo a manifestar-se (Gálatas 5.22,23). Que vida! Que caráter! O homem desse tipo merece ser chamado homem mesmo. Essa é a vida como deve ser. E se verdadeiramente percebemos estas coisas, não desejaremos nada menos do que isso; seremos semelhantes ao apóstolo Paulo e diremos: «Para o conhecer e o poder da sua ressurreição e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para de algum modo alcançar a ressurreição dentre os mortos» (Filipenses 4.10,11). É esse o seu desejo? Muito bem; «Pedi, e dar-se-vos-á…»
Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES
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