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8 de outubro – Aquele que pensa estar em pé, veja que não caia

Outro perigo é o da autoconfiança. Deus deu dons ao homem, e este corre o risco de confiar em si e nos seus dons, e achar… que não tem necessidade de Deus. O orgulho e a autoconfiança são um perigo constante… Depois, há sempre o perigo de se deixar atrair pelo mundo, pela sua atitude e pelos seus costumes… Estas coisas são tão sutis! Não é que a pessoa deliberadamente se assente e resolva retornar ao mundo. É algo que acontece quase imperceptivelmente. O mundo e suas atrações estão sempre presentes, e a pessoa escorrega para lá quase sem perceber…

Ainda um outro perigo é o de descansar sem se exercitar… e assim deixamos de crescer espiritualmente. Se nos comparamos com aquilo que éramos dez anos atrás, não vemos diferença real. Não conhecemos a Deus mais intimamente, não avançamos um só passo, não crescemos «na graça e no conhecimento do Senhor». Repousamos num estado de satisfação própria… Na medida em que avançamos, ano após ano na vida cristã, deveríamos estar capacitados a dizer que conhecemos a Deus melhor que antes, que O amamos mais do que outrora… Temos nós melhor conhecimento de Deus? Buscamo-lo, de fato, mais e mais? Deus sabe que corremos o risco de esquecê-lo, porque estamos interessados em nós mesmos… Desse modo Deus, em Seu infinito amor, fustiga-nos a fim de… levar-nos de volta a Ele, a fim de salvaguardar-nos contra esses terríveis perigos que nos ameaçam e rodeiam constantemente. Quero apelar para a sua própria experiência. Pode você dizer que dá graças a Deus pelas coisas que aconteceram contra você?… Pode relembrar tais coisas e dizer como o salmista no Salmo 119.71: «Foi-me bom ter eu passado pela aflição»?

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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