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7 de setembro – «Se fores comigo, irei; porém se não fores comigo, não irei» (Juízes 4.8)

Há cerca de cento e cinquenta anos, havia no País de Gales um velho pregador que foi convidado para pregar por ocasião de um congresso de pregação numa pequena cidade. O povo já se havia reunido, mas o pregador não chegava. Assim, o pastor local e outros dirigentes enviaram uma moça à casa em que estava hospedado o pregador para dizer-lhe que esperavam por ele e que estava tudo pronto. A jovem partiu, e quando voltou, disse: «Não quis incomodá-lo. Ele estava conversando com alguém». «Ora», disseram eles, «isso é deveras estranho, porque toda gente está aqui. Volte lá e diga-lhe que já passou da hora e que ele tem que vir». Assim, a moça foi lá de novo, retornou e relatou: «Ele está falando com alguém». «Como você sabe disso?», perguntaram-lhe. Ela respondeu: «Eu o ouvi dizer à outra pessoa que está com ele estas palavras: Se não fores comigo, não irei pregar àquela gente». «Oh, está tudo bem», replicaram os ministros. «Então vamos ficar esperando».

O velho pregador bem sabia que pouco adiantaria em sair para pregar, a menos que tivesse a certeza de que o Espírito Santo iria com ele e lhe daria autoridade e poder. Era suficientemente sábio e tinha suficiente discernimento espiritual para negar-se a pregar enquanto não estivesse certo de que dispunha dessa autoridade e de que o Espírito Santo ia com ele e falaria por intermédio dele. Eu e você, contudo, muitas vezes pregamos* sem Ele, e toda a nossa inteligência e erudição, toda a nossa ciência e toda a nossa apologética levam a nada, porque nos falta a autoridade do Espírito Santo.

*Este discurso foi dirigido originalmente a estudantes. Mas todo aquele que é cristão prega em tudo que ele é e faz o tempo todo! (Ed.).

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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