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30 de setembro – O ouro puro da fé

Quão importante é – a preciosa natureza da fé! (Pedro) ressalta o valor da fé na comparação que dela faz com o ouro. Observe o ouro, diz ele em outras palavras. O ouro é precioso, mas não tanto quanto a fé… O ouro é algo que finalmente haverá de consumir-se… Nada do que lhe diz respeito é perpétuo, conquanto seja esplêndido e mui valioso. Mas a fé é eterna. O ouro perece; a fé não. A fé é perene e eterna.

Aquela fé pela qual vivemos, diz o apóstolo, aquela que, de início, nos colocou na vida cristã… Andamos pela fé, o conjunto integral da nossa vida é questão de fé, e você deve entender, prossegue o apóstolo, que ela é tão preciosa aos olhos de Deus, é tão maravilhosa, é tão admirável que Deus quer que ela seja absolutamente pura. Purifica-se o ouro por meio do fogo. A liga metálica e todas as escórias são retiradas, colocando-se o ouro no cadinho e lhe aplicando forte calor, de maneira que essas outras coisas são removidas, e permanece o ouro. O argumento que ele emprega é, pois, que se isso se faz com o ouro que perece, quanto mais é necessário fazê-lo com a fé. A fé é aquele princípio extraordinário que liga o homem a Deus; a fé é aquilo que livra do inferno o homem e o introduz no Céu; é o vínculo entre este mundo e o porvir; a fé é aquela realidade mística espantosa que pode tomar conta de um homem morto em delitos e pecados e fazê-lo viver como um novo ser, como um novo homem em Cristo Jesus. Aí está porque é tão preciosa. Tão preciosa que Deus a quer absolutamente perfeita. Esse é o argumento do apóstolo. Portanto, você passa por estas várias provações (1ª Pedro 1.6) por causa dessa natureza da fé.

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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