Muitas vezes chegamos a um ponto em que parecem haver terminado o desenvolvimento e o progresso, e ficamos numa espécie de calmaria, quando é difícil saber, afinal, se a obra está em movimento, seja para trás ou para diante. Tudo parece estar em ponto morto, e a impressão que se tem é que nada acontece… Alguns desses cristãos da Galácia tinham chegado a esse ponto específico… O falso ensino, as heresias e coisas desse estilo tinham, sem dúvida, algo que ver com isso… Estamos considerando pessoas que se acham cansadas, não tanto do trabalho, como no trabalho… Que havemos de dizer disso e que havemos de fazer sobre isso? Permita-me dizer de partida que em nenhum outro aspecto deste grande problema da depressão os pontos negativos são mais importantes do que o são nessa ocasião específica. Sempre que nos acharmos nessa situação de cansaço, antes de começarmos a fazer alguma coisa positiva, há certos elementos negativos de absoluta e total importância.
O primeiro é este: O que quer que você possa sentir sobre a situação em apreço, não atente para a sugestão que lhe vem de todas as direções – não tanto das demais pessoas, mas do seu próprio íntimo, as vozes que parecem falar à sua volta e sobre você – não as ouça, quando lhe sugerirem que desista, que ceda ou que se dê por vencido. Em tal situação, esta é uma grande tentação que surge nesse ponto. Você diz: «Estou cansado, exausto; a coisa é demasiada para mim». E não há nada que dizer nesse ponto, exceto esta negativa – não dê ouvidos. Quanto a esses tipos de «não», sempre você deve começar do nível mais baixo; e esse é o nível mais baixo. Você tem que dizer a si próprio: «Haja o que houver, prosseguirei”. Você não se rende nem cede.
Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES
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