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28 de setembro – O argueiro e a trave

Se você quer de fato ajudar outros, e ajudar a livrá-los destas manchas, faltas, fraquezas e imperfeições, primeiramente verifique que o seu próprio espírito e toda a sua atitude têm sido errôneos. Esse espírito de julgamento, hipercriticismo e censura que há em você é como uma trave, contrastada com o minúsculo argueiro que está no olho da outra pessoa… «Comece com o seu próprio espírito… (é o que diz Jesus), encare-se a si próprio de maneira bem honesta e frontal, e admita a si mesmo a verdade sobre sua pessoa». Como haveremos de fazê-lo na prática? Leia 1ª Coríntios 13 todos os dias; leia diariamente essa asserção feita por nosso Senhor (Mateus 7.1-5). Examine a sua atitude para com seu próximo; encare a verdade sobre si próprio… É um processo deveras penoso e entristecedor. Mas, se examinarmos, de maneira honesta e veraz, a nós mesmos, aos nossos juízos e pronunciamentos, estaremos na estrada real que nos levará a extrair a trave de nossos olhos. Então, havendo feito isso, estaremos tão humilhados que ficaremos totalmente livres do espírito de censura e de crítica exagerada.

Que maravilhosa peça de lógica é esta! Quando um homem se vê a si próprio como realmente ele é, nunca mais julga a quem quer que seja de modo errôneo. Todo o tempo de que dispõe o toma para condenar-se a si mesmo, para lavar suas mãos e para tentar purificar-se… Você não poderá ser um oculista espiritual enquanto não tiver clara a própria vista. Assim, quando nos encaramos a nós mesmos e extraímos essa trave, quando nos julgamos e nos condenamos a nós mesmos e ficamos nessa condição humilde, compreensiva, compassiva, generosa e caridosa, então estamos capacitados… a «falar a verdade com amor» a outra pessoa, e, por este meio, a ajudá-la… Não julgue, a não ser que primeiro se julgue a si mesmo.

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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