O povo que O ouvia (dizia)… «Este homem ensina com autoridade, e não como os escribas e fariseus». «Você notou», diziam, «que Ele não gastou tempo a dizer; Bem, Hilel ensinou isto, mas, por outro lado, Gamaliel sugere aquilo?» Ele não citava uma porção de autoridades para depois dar uma explicação da posição de cada uma delas, e, finalmente, concluir com alguma sorte de dedução dele mesmo. Muito pelo contrário. Falava diretamente e com autoridade.
Você se lembra dos soldados que foram enviados… para prendê-lo? Voltaram sem o prisioneiro. Seus chefes olharam para eles e disseram: «… Onde está o prisioneiro?» A única coisa que puderam dizer em resposta, foi: «Jamais alguém falou como este homem» (João 7.46). Havia nEle algo… que os impediu de pôr as mãos nEle…
Às vezes a reação dos próprios discípulos, ante a operação de algum milagre era ficarem cheios de temor… Por quê? Tinham sentido o poder e a presença de Deus… Um sentimento de temor derramava-se sobre o povo… Mas também se nos diz que até os demônios O reconheciam… Conheciam a Cristo e tinham medo dEle e de Sua autoridade. Pense no caso dos demônios que atormentavam o homem de Gadara… De golpe O reconheceram. Proclamaram-no, e… tremeram face à Sua autoridade.
Na verdade, mesmo os inimigos de Cristo percebiam bem essa autoridade. Entendiam que Ele se proclamava Deus. Veja, por exemplo, João 10.33… Seus discípulos – sim, até eles – tão vacilantes e desajeitados, finalmente O confessaram. Pedro fez a grande confissão em Cesaréia de Filipe: «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo» (Mateus 16.16). Noutra ocasião, nosso Senhor… voltou-se para os discípulos e disse: «Porventura quereis também vós retirar-vos?» Pedro replicou, quiçá sem saber bem o que dizia: «Senhor, para quem iremos?» Onde mais há autoridade? (João 6.66-69)… Os apóstolos reconheceram: «Não há ninguém mais. Tu és a Autoridade final e última».
Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES
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