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16 de setembro – Tua fé te deixou são

Imagine alguém que padece de alguma penosa enfermidade. Geralmente o que tal paciente quer é ver-se livre do seu sofrimento, e se pode compreender muito bem isso. Ninguém gosta de sofrer dores. O que ocupa o pensamento do paciente em tela é, pois, fazer qualquer coisa que o liberte das dores. Sim. Mas se o médico que trata dele também está interessado somente em tirar-lhe a dor, é mau médico. Seu dever primário é descobrir a causa do sofrimento e curá-la. A dor é um esplêndido sintoma provido pela natureza para chamar a atenção para a doença, e a cura final da dor está em tratar da doença e não da dor. Assim é que, se um médico tratar apenas da dor, sem descobrir-lhe a causa, não só estará agindo contra a natureza; estará fazendo uma coisa extremamente perigosa para a vida do paciente. O paciente pode ficar livre da dor e ter aparência saudável; mas a causa do sofrimento continua ali.

Ora, essa é a loucura da qual o mundo é culpado. Ele diz: «Quero ficar livre da minha dor. Por isso corro ao cinema, ou à bebida, ou a qualquer coisa que me ajude a esquecer a dor.» Mas a questão é: Qual é a causa da dor e da infelicidade e da desdita? Não são felizes os que têm fome de felicidade e bem-aventurança. Não. «Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.»

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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