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11 de setembro – As fases da vida

Há fases na vida cristã, como acontece na vida em geral. O Novo Testamento fala do estado de bebês em Cristo, fala acerca do crescimento. João escreve sua primeira carta para crianças, jovens e homens de idade. É um fato; é bíblico. A vida cristã não é sempre a mesma; há começo, continuação e fim. E, por causa dessas fases, há muitas variações. Os sentimentos são, quiçá os mais variáveis. Você esperaria ter os sentimentos predominando no início, e é o que comumente sucede. Sucede com muita freqüência que cristãos ficam aflitos porque se lhes foram certos sentimentos. Não percebem que essa diferença se deve à sua maturidade. Porque já não são o que eram, acham que estão lavrando em erro total. Mas, à medida em que crescemos e nos desenvolvemos espiritualmente, têm que ocorrer mudanças, e é claro que essas coisas todas fazem diferença em nossa experiência… Outro dia tive ocasião de ver uma criancinha de cerca de quatro anos, segundo me pareceu, saindo de casa junto com sua mãe, e não pude deixar de sentir-me atraído pelo modo como ela saiu de casa. Não andava; pulava, saltava, dava cabriolas como um cordeiro; mas notei que a mãe simplesmente caminhava… Há alguma coisa parecida com isso na vida espiritual. Na criança há exuberância de energia, e ela não aprendeu ainda a controlá-la. A mãe, na verdade, tinha muito mais energia do que a filha pequena, embora… parecesse ter muito menos porque andava tranqüilamente. Entretanto, sabemos que não é assim. A energia é, realmente, muito maior no adulto, embora pareça maior na criança; e é porque não compreendem esta experiência quanto a diminuir a pressa, que muitos acham que perderam alguma coisa de vital importância e ficam aflitos e deprimidos. Reconheçamos que há fases… que há estágios de desenvolvimento da vida cristã.

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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