(Algumas pessoas que parecem ser cristãs) andam aflitas por causa de comida e bebida; estão sempre falando de riqueza e posição e de suas várias posses. Essas coisas, na verdade, as dominam. São as coisas que as tornam felizes ou infelizes; aborrecem-nas ou agradam-nas; e estão sempre a pensar nelas e a falar delas. Isso é ser como os gentios, no dizer de Cristo; pois o cristão não deve ser dominado por essas coisas. Qualquer que seja a sua posição com relação a elas, ele não deve ser finalmente dirigido por elas… porque essa é a condição típica do pagão, o qual é dominado por elas em toda a sua atitude para com a vida e em sua existência no mundo.
Este é, portanto, um ótimo meio de fazer crescer a nossa fé e de encaminhar-nos ao conceito bíblico da vida da fé. Deus quer que o Seu povo, os Seus filhos vivam neste mundo a vida da fé, que vivam à luz daquela fé que professam. Sou de opinião, pois, que há certas perguntas que devemos sempre fazer a nós mesmos. Eis algumas delas: Encaro as coisas que me acontecem neste mundo do modo como o fazem os gentios? Quando me sucedem essas coisas, quando me sobrevêm dificuldades concernentes a alimentos, ou bebida, ou roupas, ou dificuldades em algum relacionamento da vida, como as enfrento? Como reajo? Minha reação é como a do pagão, como a das pessoas que não pretendem ser cristãs? Como reajo durante uma guerra? Como reajo face à doença, à peste e ao prejuízo? É um excelente questionário.
Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES
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