Press "Enter" to skip to content

16 de agosto – Com Cristo no barco, sorrio ao temporal

Browning… definiu fé… «Para mim, fé é a perpétua incredulidade mantida quieta, como a serpente sob os pés de Miguel». Eis Miguel e, sob seus pés, a serpente, e ele a conserva quieta com a pressão do pé… Fé é incredulidade mantida quieta, presa embaixo. Foi o que esses homens (Lucas 8.22-25) não fizeram. Deixaram que a situação em foco os agarrasse, e caíram em pânico. A fé, contudo, é recusa a permitir isso. Ela diz: «Não vou ser controlado por essas circunstâncias – exerço o controle». Deste modo, você se encarrega de si, e se impulsiona para cima… Você não se desliga, você faz afirmação de si próprio…

Essa é a primeira coisa, mas… Não basta, porque pode não ser nada mais que resignação. Isso não representa a totalidade da fé. Havendo dado o primeiro passo, havendo-se reanimado, você então se lembra daquilo em que crê e do que sabe… Se tão somente eles parassem um pouco e dissessem: «Agora, pois, que há de ser? Será possível que vamos soçobrar com Ele no barco? Não haverá nada que Ele possa fazer? Vimos os Seus milagres; Ele transformou água em vinho, Ele pode curar cegos e coxos, pode até ressuscitar mortos. Será que Ele vai permitir que nós e Ele nos afoguemos assim? Impossível! Em todo caso, Ele nos ama, Ele cuida de nós, Ele nos disse que até os cabelos de nossa cabeça estão todos contados!» É desse modo que a fé raciocina. Ela diz: «Muito bem, eu vejo as ondas e os vagalhões, mas» – ela sempre interpõe esse «mas». Isso é fé. Apega-se à verdade e raciocina partindo daquilo que ela sabe que é fato.

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

Comments are closed.