Press "Enter" to skip to content

14 de agosto – Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão

Como (Jesus) foi sempre cuidadoso ao falar em «meu Pai e vosso Pai». Ele não diz: «Nosso Pai». Diz: «Meu Pai». Ele ensina os Seus discípulos a orar: «Pai nosso», mas nunca se inclui entre eles. Sempre se empenha em ressaltar essa diferença, que Ele é o Filho do homem. É homem e, não obstante, não é apenas homem… (ver Mateus 11.27; João 14.6)… Deliberadamente Ele se levanta como o Mestre possuidor de autoridade… «Ouvistes que foi dito aos antigos… Eu porém vos digo… » Ele profere «Eu» com autoridade… é esta característica ênfase pessoal que O coloca em contraste com os profetas…

Foram grandes personalidades… Mas não houve um deles, sequer, que alguma vez usasse este «Eu». Todos eles diziam: «Assim diz o Senhor». Mas o Senhor Jesus Cristo… diz: «Eu vos digo». Ele estabelece de uma vez diferença entre Si e todos os demais. «Agora é a hora da autoridade final», parece estar Ele dizendo. Ele salienta esse fato constantemente no Sermão da Montanha… Quando conclui aquele grandioso sermão, Ele o faz afirmando uma das coisas mais surpreendentes e espantosas já ditas: «Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha…» Aí, como você vê, toda a Sua ênfase é dada a «estas minhas palavras». Ele se arroga aí autoridade final. E se é possível acrescentar algo a esse postulado, Ele o fez quando disse: «Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão». Não há nada que vá além disso.

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

Comments are closed.