… Afligimo-nos por coisas. Se tão-somente nos déssemos conta do amoroso interesse de Deus por nós, de que Ele sabe todas as coisas a nosso respeito e cuida do mínimo pormenor das nossas vidas! Quem crê nisso não pode mais afligir-se.
Pense então no poder e na capacidade de Deus. “Nosso Deus”, “meu Deus”. Quem é meu Deus, que tem tanto interesse pessoal em mim? É o Criador dos céus e da terra. É o Mantenedor de tudo que existe. Volte a ler o Salmo 46 para que se lembre disto: “Ele põe termo à guerra até aos confins do mundo, quebra o arco e despedaça a lança”. Tudo está sob o Seu controle. Ele pode destruir o ímpio e todo inimigo; Seu poder não tem limites. E ao contemplarmos isso tudo, havemos de concordar com a dedução do salmista quando, dirigindo-se aos gentios, disse: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus”. “Aquietai-vos” significa “Rendei-vos (ou ‘Desisti vós’) e admiti que eu sou Deus”. Deus está-Se dirigindo a gente que se Lhe opõe, e diz: Este é o Meu poder; portanto desisti e rendei-vos, ficai em silêncio e sabei que eu sou Deus. Nós Já percebemos esse fato na oração de Paulo em favor dos efésios: “a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos” (1.19). Ele “é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (3.20). À luz de afirmações dessa natureza, não é ridículo ter preocupações? não é tolice completa? Nossa preocupação indica que não pensamos; não lemos as Escrituras, ou, se as lemos, fazemo-lo de modo superficial, ou nos deixamos dominar de tal maneira por nossos preconceitos que não aceitamos literalmente o que é registrado nelas. Devemos encarar essas coisas e tirar nossas vigorosas conclusões.
Sdudies in the sermon on the mount, ii, p. 133,4
Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES
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