Cristo! Pertenço a Cristo!
E que lhe baste o Nome.
Outra honra e outro amigo Paulo
não tem, senão Cristo!
Veja esse colosso de homem – Paulo – que tinha uma das mais poderosas mentes que o mundo jamais conheceu … Contudo, diz-nos Paulo que quando foi para Corinto «foi em fraqueza, temor e grande tremor» (1 Coríntios 2. 3). Não subia à plataforma de um só pulo, radiante na sua confiança em si mesmo, com certeza da sua própria autoridade. Não foi soltando piadas para se fazer agradável à congregação. Não se sentia perfeitamente à vontade, como quem é especialista em dirigir reuniões. Havia, isto sim, «fraqueza, temor e grande tremor». Por que? Porque conhecia as suas limitações pessoais. Sabia o que não era capaz de fazer, e ficou atemorizado, na verdade tremeu ante a possibilidade de que, de algum modo, ele ou a sua personalidade interviessem entre aquelas almas e a tremenda mensagem que lhe fora confiada.
Ele não adotou a maneira de falar que os ouvintes achariam atraentes. Fez exatamente o contrário. Decidiu “nada saber entre vós” (diz ele), “senão a Jesus Cristo, e este crucificado”. Sobretudo, diz ele “a minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana; e, sim, no poder de Deus”. Tanto com referência ao seu tema como ao seu método, ele não queria rebaixar-se ao gosto popular. O resultado foi que, quando de falava, embora houvesse quem dissesse que sua palavra era “desprezível” (2 Coríntios 10.10), havia poder, e homens e mulheres eram levados à convicção de pecado e à conversão, tornavam-se cristãos e se ligavam à igreja. Qual era o segredo? Era “a demonstração do Espírito e de poder”. Era a autoridade do Espírito Santo.
Authority, p. 85.
Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES
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