Nosso problema, cristãos que somos, é que não nos damos conta do que somos como filhos de Deus, não percebemos os propósitos que Deus, em Sua graça, tem com respeito a nós … Ele fez um contraste entre nós, como filhos, e a erva do campo. A erva está aqui no campo hoje, mas amanhã será lançada como combustível no forno do padeiro. Mas, os filhos de Deus estão destinados à glória. Todos os propósitos e promessas de Deus visam a nós, e Seus objetivos dizem respeito a nós. O que nos basta fazer é tratar de compreender o que Deus disse com-relação a nós outros como Seus filhos. No momento em que captarmos esse fato, a aflição se tornará impossível. A pessoa começará então a aplicar a lógica que argumenta: «Se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida» (Romanos 5.10).
A verdade é essa. Aconteça-nos o que acontecer, «aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com de todas as cousas?» A poderosa argumentação prossegue em Romanos 8 … Pode ser que tenhamos que enfrentar problemas, apuros e tristezas; «em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores,’ por meio daquele que nos amou». O que é de vital importância é encararmos a nós mesmos como filhos de Deus. O argumento é de lógica inevitável. Se Deus assim veste a erva, quanto mais vestirá a vós? Vosso Pai celeste, que vê as aves, alimenta-as. Não valeis vós muito mais do que elas? Temos que entender o que somos, na qualidade de filhos de Deus.
Studies in the Sermon on the Mount, ii. p. 131,2.
Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES
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