Ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam nem roubam.
Isto é maravilhoso e cheio de glória … Essas coisas celestiais são imperecíveis e os ladrões não podem irromper para roubá-las. Por que? Porque o próprio Deus as está reservando para nós. Não há inimigo que as possa roubar, ou mesmo chegar até elas. É impossível, pois Deus mesmo é o Guardião. Os prazeres espirituais são invulneráveis, estão em um lugar inexpugnável. (Romanos 8.3). Além disso, não há nada que seja impuro ali; ali não entrará nada que cause corrupção. Não há pecado algum ali, nem há fator algum de decadência. São os domínios da vida eterna e da luz eterna… O Céu é a esfera da vida, da luz e da pureza, e nada que pertença à morte, nada que seja manchado ou poluído consegue admissão ali. Ele é perfeito; e os tesouros da alma e do espírito pertencem a essa esfera…
Isto apela para o senso comum. Não sabemos nós que estas coisas são verdadeiras? Não são elas necessariamente verdadeiras? Não vemos tudo isso durante o nosso viver neste mundo? Apanhe o seu jornal matutino e veja a coluna de óbitos; verifique tudo o que está acontecendo. Nós sabemos de todas essas coisas. Por que não as praticamos e vivemos de acordo com o que sabemos? Por que acumulamos tesouros na terra quando sabemos o que lhes vai acontecer? E por que não ajuntamos tesouros no céu, onde sabemos que há pureza e alegria, santidade e bem-aventurança eterna?
Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES
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