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9 de maio – Perguntas que precisamos responder…

Você percebe quão fundamentalmente (o cristão) difere do não-cristão? As questões vitais que, portanto, levantamos a nós mesmos, são estas. Pertencemos a esse reino? Somos governados por Cristo? É Ele o nosso Rei e o nosso Senhor? Manifestamos estas qualidades em nossa vida diária? É nossa ambição agir assim? Reconhecemos que é isto que se espera de nós? Somos deveras bem-aventurados? Somos felizes? Recebemos a plenitude? Temos paz? Pergunto, quando (consideramos as bem-aventuranças), o que somos, de acordo com essas perguntas? Somente o homem do tipo ali descrito é que é verdadeiramente feliz, que é verdadeiramente bem-aventurado. A questão é simples.

Minha imediata reação a essas bem-aventuranças proclama exatamente o que sou. Se as acho duras e pesadas, se acho que elas são contra a minha personalidade, e que descrevem uma personalidade e um tipo de vida de que não gosto, temo que isso indique justamente que não sou cristão. Se não quero ser desse tipo, por certo ainda estou “morto em delitos e pecados”; não é possível que eu tenha recebido a nova vida. Mas, se me acho indigno e, apesar disso, quero enquadrar-me naquela descrição, bem, por mais indigno que eu seja, se é esse o meu desejo e a minha ambição, por certo que há nova vida em mim, que sou filho de Deus, e que sou cidadão do reino dos céus e do bem-amado Filho de Deus.
Examine-se, pois, o homem a si mesmo (1 Coríntios 11.28).

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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