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3 de maio – Pode-se ver em você a beleza de Cristo

Em certo sentido, cristão deprimido é contradição de termos, e é péssima recomendação do Evangelho. Vivemos numa época pragmática. O povo de hoje não está primariamente interessado na verdade, e, sim, nos resultados. Eis uma pergunta comum: Isso funciona? Os homens estão procurando e buscando freneticamente alguma coisa que os ajude.

Ora, cremos que parte da obra de Deus, ao ampliar o Seu reino, é levada a efeito pelos Seus seguidores, e sabemos que com freqüência, no curso da história da Igreja, Deus fez coisas das mais notáveis por meio da vida cristã singela de algumas pessoas bem comuns. Daí, nada é mais importante do que livrar-nos de uma condição que dê aos que nos observam a impressão de que ser cristão é ser infeliz, é ser triste, é ser mórbido, e que o cristão é aquele que “despreza os prazeres e vive dias laboriosos”. Na verdade, muitos há que apresentam isso como razão para não serem cristãos…  Dizem: Veja os cristãos… E se comprazem em contrastar-nos com pessoas do mundo, gente que parece estar muito entusiasmada com as coisas em que acredita… Essa gente berra nos campos de futebol, comenta as películas que viu, está cheia de vibração e quer que toda gente saiba disso.

Em contraste, muitas vezes os cristãos parecem estar em perpétua depressão, e demasiado frequentemente têm a aparência de infelicidade, de falta de liberdade e de ausência de alegria… Portanto, é necessário… pelo amor do reino de Deus e da glória de Cristo, em quem confiamos, representar a Ele e Sua causa, Sua mensagem e Seu poder de maneira tal que os homens e as mulheres, longe de se nos oporem, sintam-se persuadidos e atraídos ao nos observarem, sejam quais forem as nossas circunstâncias e a nossa situação. Devemos viver de tal modo que se sintam compelidos a dizer: Queira Deus que eu me torne semelhante àquela pessoa… E que seja semelhante ao dela o meu modo de andar por este mundo.

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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