Por que é que o homem pode sempre preferir pecar? A resposta é que o homem apostatou, apartou-se de Deus… Toda a sua natureza perverteu-se e se tornou pecaminosa. A inclinação do homem é toda no sentido de afastar-se de Deus… Ele se opõe à ideia de Deus em todo sentido, e às exigências que Deus lhe faz… Além disso, o homem aprecia e cobiça as coisas que Deus proíbe, e não gosta das coisas e da espécie de vida a que Deus o chama.
Não estou fazendo meras afirmações dogmáticas. São fatos… Mas os descrentes encaram os fatos de modo tão superficial que seus projetos com relação a eles só têm que falhar… (Ignoram) o problema central, que é: Por que o homem pode desejar o erro?… A própria natureza do homem é decaída. O homem está errado no âmago do seu ser, e, portanto, tudo está errado… Que se pode fazer por ele?… Poderá mudar toda a tendência da sua vida? Dê-lhe novas vestes, proveja-o de casa nova, em novo ambiente, entretenha-o com tudo que há de melhor e mais elevado, eduque-o, exercite sua mente, enriqueça-lhe a alma com freqüentes doses da mais refinada cultura já vista, faça tudo e mais ainda, e, apesar disso, ele continuará sendo, essencialmente, o mesmo ser humano…
O homem precisa de uma nova natureza. Onde pode obtê-la? Só há uma resposta: em Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele veio do Céu e se revestiu da natureza humana integral e perfeita. Ele é Deus e homem. Só nEle estão unidos o divino e o humano. E Ele se nos oferece para dar-nos Sua própria natureza… Todos os que creem nEle, e o recebem, obtêm essa nova natureza… Os que odiavam a Deus agora O amam e desejam conhecê-lo mais e mais. Seu desejo supremo agora é agradá-lo… honrá-lo e glorificá-lo… E, por sua vez, isto os coloca em relação inteiramente nova ante o próximo. Amando primeiro ao Senhor seu Deus, veem-se amando a seus semelhantes como a si mesmos. Uma sociedade renovada só é possível quando há homens renovados, e só Cristo pode produzir novas criaturas.
Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES
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